TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:

1.
(G1 - cps 2014) Nesse texto publicitário,
predomina a função da linguagem
a) referencial, pois a
pretensão é informar o leitor sobre a região do Pantanal.
b) poética, pois se exige que
a narrativa vencedora relate uma situação verídica.
c) fática, pois a linguagem
utilizada nas instruções é característica do público infantil.
d) emotiva, pois se espera que
a mensagem seja clara e não dê margem a subjetividades.
e) apelativa, pois se busca
interação com o leitor, como comprova o emprego de verbos no imperativo.
2.
(Enem 2013) A
diva
Vamos ao teatro,
Maria José?
Quem me dera,
desmanchei em
rosca quinze kilos de farinha,
tou podre. Outro
dia a gente vamos.
Falou meio
triste, culpada,
e um pouco alegre
por recusar com orgulho.
TEATRO! Disse no
espelho.
TEATRO! Mais
alto, desgrenhada.
TEATRO! E os
cacos voaram
sem nenhum
aplauso.
Perfeita.
PRADO, A. Oráculos de maio.
São Paulo: Siciliano, 1999.
Os diferentes
gêneros textuais desempenham funções sociais diversas, reconhecidas pelo leitor
com base em suas características específicas, bem como na situação comunicativa
em que ele é produzido. Assim, o texto “A diva”
a) narra
um fato real vivido por Maria José.
b) surpreende
o leitor pelo seu efeito poético.
c) relata
uma experiência teatral profissional.
d) descreve
uma ação típica de uma mulher sonhadora.
e) defende
um ponto de vista relativo ao exercício teatral.
3.
(Enem 2013) Lusofonia
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.
Escrevo um poema
sobre a rapariga que está sentada
no café, em
frente da chávena de café, enquanto
alisa os cabelos
com a mão. Mas não posso escrever este
poema sobre essa
rapariga porque, no brasil, a palavra
rapariga não quer
dizer o que ela diz em portugal. Então,
terei de escrever
a mulher nova do café, a jovem do café,
a menina do café,
para que a reputação da pobre rapariga
que alisa os
cabelos com a mão, num café de lisboa, não
fique estragada
para sempre quando este poema atravessar o
atlântico para
desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo
sem pensar em
áfrica, porque aí lá terei
de escrever sobre
a moça do café, para
evitar o tom
demasiado continental da rapariga, que é
uma palavra que
já me está a pôr com dores
de cabeça até
porque, no fundo, a única coisa que eu queria
era escrever um
poema sobre a rapariga do
café. A solução,
então, é mudar de café, e limitar-me a
escrever um poema
sobre aquele café onde nenhuma rapariga se
pode sentar à
mesa porque só servem café ao balcão.
JÚDICE, N. Matéria do Poema.
Lisboa: D. Quixote, 2008.
O texto traz em
relevo as funções metalinguística e poética. Seu caráter metalinguístico
justifica-se pela
a) discussão
da dificuldade de se fazer arte inovadora no mundo contemporâneo.
b) defesa
do movimento artístico da pós-modernidade, típico do século XX.
c) abordagem
de temas do cotidiano, em que a arte se volta para assuntos rotineiros.
d) tematização
do fazer artístico, pela discussão do ato de construção da própria obra.
e) valorização
do efeito de estranhamento causado no público, o que faz a obra ser
reconhecida.
4. (Enem 2013)

Os objetivos que
motivam os seres humanos a estabelecer comunicação determinam, em uma situação
de interlocução, o predomínio de uma ou de outra função de linguagem. Nesse
texto, predomina a função que se caracteriza por
a) tentar
persuadir o leitor acerca da necessidade de se tomarem certas medidas para a
elaboração de um livro.
b) enfatizar
a percepção subjetiva do autor, que projeta para sua obra seus sonhos e
histórias.
c) apontar
para o estabelecimento de interlocução de modo superficial e automático, entre
o leitor e o livro.
d) fazer
um exercício de reflexão a respeito dos princípios que estruturam a forma e o
conteúdo de um livro.
e) retratar
as etapas do processo de produção de um livro, as quais antecedem o contato
entre leitor e obra.
5.
(Enem 2013) Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta
Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre
doze e dezoito anos de idade. [...]
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os
direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros
meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de
liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da
sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]
BRASIL. Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990. “Estatuto da criança e do adolescente”. Disponível em:
www.planalto.gov.br (fragmento).
Para cumprir sua
função social, o Estatuto da criança e do adolescente apresenta características próprias desse gênero quanto ao uso da língua
e quanto à composição textual. Entre essas características, destaca-se o
emprego de
a) repetição
vocabular para facilitar o entendimento.
b) palavras
e construções que evitem ambiguidade.
c) expressões
informais para apresentar os direitos.
d) frases na ordem direta para apresentar as
informações mais relevantes.
e) exemplificações
que auxiliem a compreensão dos conceitos formulados.
6. (Insper 2013)

No anúncio publicitário, a relação estabelecida entre texto verbal e
não-verbal ocorre, respectivamente, por meio da associação entre
a) a apresentação
da necessidade de buscar “respostas sustentáveis” e a referência à produção de
energia eólica.
b) a referência ao
“Brasil do amanhã” e a representação de uma alternativa para a preservação da
água.
c) a alusão ao
futuro próspero do Brasil e a imagem do mar com fartura de peixes.
d) a referência às
“respostas sustentáveis” e a sugestão de uma alternativa para impedir a pesca
predatória.
e) a referência ao
“Brasil do amanhã” e a representação do país submerso no mar.
7.
(Enem 2013) Até
quando?
Não adianta olhar
pro céu
Com muita fé e
pouca luta
Levanta aí que
você tem muito protesto pra fazer
E muita greve,
você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar
pro chão
Virar a cara pra
não ver
Se liga aí que te
botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer
dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O PENSADOR. “Seja você
mesmo (mas não seja sempre o mesmo)”. Rio de Janeiro: Sony Music, 2001
(fragmento).
As escolhas
linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
a) caráter
atual, pelo uso de linguagem própria da internet.
b) cunho
apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.
c) tom
de diálogo, pela recorrência de gírias.
d) espontaneidade,
pelo uso da linguagem coloquial.
e) originalidade,
pela concisão da linguagem.
8. (Enem 2013)

Pelas
características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se
entender que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemática
contemporânea ao
a) criticar
o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quantidade de caminhões
nas estradas.
b) ironizar
a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de
veículos.
c) expor
a questão do movimento como um problema existente desde tempos antigos,
conforme frase citada.
d) restringir
os problemas de tráfego a veículos particulares, defendendo, como solução, o
transporte público.
e) propor
a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos
veículos nas ruas.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Sendo este um jornal por
excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em
negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar
contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a
alegria, e precisa 2reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem:
minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente, pois a alegria
dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu
depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é
muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que
atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere.
Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande
que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também
que venha, 1implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em
troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de
bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar.
P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a
dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo
divina para dar.
Clarice
Lispector
(http://pensador.uol.com.br/frase.
Acesso dia 30/05/2012, 17h03min)
9.
(G1 - epcar (Cpcar) 2013) Quanto
à classificação do gênero textual e à função da linguagem predominante no
texto, pode-se dizer que se trata de uma/um
a) carta
com função da linguagem apelativa.
b) anúncio
com função da linguagem referencial.
c) poema
com função da linguagem poética.
d) classificados
com função da linguagem emotiva.
10.
(Insper 2012) Para fazer um poema dadaísta
Pegue num jornal.
Pegue numa
tesoura.
Escolha no jornal
um artigo com o comprimento que pretende dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Em seguida,
recorte cuidadosamente as palavras que compõem o artigo e coloque-as num saco.
Agite suavemente.
Depois, retire os
recortes uns a seguir aos outros.
Transcreva-os
escrupulosamente pela ordem que eles saíram do saco.
O poema
parecer-se-á consigo.
E você será um
escritor infinitamente original, de uma encantadora sensibilidade, ainda que
incompreendido pelas pessoas vulgares.
Tristan Tzara
A metalinguagem, presente no poema de
Tristan Tzara, também é encontrada de modo mais evidente em:
a) Receita de Herói
Tome-se um homem feito de nada
Como nós em tamanho natural
Embeba-se-lhe a carne
Lentamente
De uma certeza aguda, irracional
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois perto do fim
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim
Serve-se morto.
FERREIRA,
Reinaldo. Receita de Herói. In: GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem.
São Paulo: Martins Fontes, 1991, p.185.
b)

c)

d)

e)

11. (Enem 2012) Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje.
Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de
segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis
recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas
para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J.E. Veja, 11 set. 2002
(fragmento)
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções
da linguagem, com predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento
da crônica Desabafo, a
função de linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do
enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do
enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor
é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o
elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como
objetivo principal a manutenção da comunicação.
12.
(Unifesp 2012) Todo
estudante sabe que atualidade também é questão de vestibular. Para garantir um
bom desempenho, fique atento a temas que se repetem durante alguns dias em
jornais, sites ou canais de TV. Quando estiver se informando, relacione os
acontecimentos aos conteúdos aprendidos em sala de aula. E cuidado especial com
meio ambiente, sempre em alta nas provas.
(Veja,
18.05.2011.)
A intenção explícita do texto, considerada a
interlocução nele definida, é
a) descrever que o próprio
vestibular é um tema de atualidade.
b) orientar os vestibulandos
sobre como estudar atualidade.
c) mostrar aos professores que
a tv é importante para se ensinar atualidade.
d) enfatizar as divergências
entre informações da mídia e da escola.
e) indicar aos estudantes que
meio ambiente é um tema já desgastado.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:

13.
(Uerj 2012) Pode-se definir
“metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno
presente na literatura e nas artes em geral.
O quadro A perspicácia, do belga René
Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:
a) destaca a qualidade do
traço artístico
b) mostra o pintor no momento
da criação
c) implica a valorização da
arte tradicional
d) indica a necessidade de
inspiração concreta
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Texto I
Língua
portuguesa
Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela (...)
Observação:
Última flor do Lácio = Lácio é uma região na Itália central onde se falava
latim. Muitas línguas derivam do latim, como o francês, o espanhol e o
italiano; a última
delas foi a língua portuguesa, conforme diz o
poema, que também a caracteriza como inculta, ou
seja, não lapidada, em comparação às outras também formadas a partir do latim.
Vocabulário
ganga
= matéria inútil que se separa dos minerais
vela
= permanece de vigia
(Olavo Bilac. Tarde.
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Adaptado)
Texto II
[…]
Fiquei pensando: “Mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia
onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu entendia!”, repensei
baixando o olhar para a terra. Se eu escrevia (e já escrevia) pequenos contos
nessa língua, quer dizer que era a sepultura que esperava por esses meus
escritos? Fui falar com meu pai. […] Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas
as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai pra
debaixo da terra, desaparece!
Calmamente
ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito
bonito, disse-me encarando com severidade. Feio é isso, filha, isso de querer
renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em
italiano ou espanhol ou alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me
compreendendo?
(Lygia Fagundes Telles. Durante aquele estranho
chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. p. 109-111. Adaptado)
14.
(G1 - ifsp 2012) No trecho – “O tal de Lácio
eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem”,... – a expressão
“O tal de Lácio” revela um uso de linguagem apropriado
a) às situações de emprego da
norma-padrão.
b) às situações de fala, em
conversas.
c) à manifestação de respeito
pelo local indicado.
d) aos autores de literatura
clássica.
e) a um discurso em situação
de extrema formalidade.
TEXTO PARA A
PRÓXIMA QUESTÃO:
Seria o fogo em minha casa?
Correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda a
minha vida? Sempre que esta ideia, antigamente, simplesmente me ocorrera, um
pavor enorme me fazia estarrecer. E agora reparei de repente, não sei já se com
pasmo ou sem pasmo, não sei dizer se com pavor ou não, que me não importaria
que ardessem. Que fonte – que fonte secreta mas tão minha – se me havia secado
na alma?
Fernando Pessoa: Barão de Teive: a
educação do insólito.
15. (G1 - ifce 2012) As interrogações como
autoquestionamento e o emprego da primeira pessoa do singular, de verbos no
futuro do pretérito, elaborando hipóteses, são marcas textuais referentes
a) a uma busca de
testar a eficiência do canal de comunicação, medindo o nível do contato no
ambiente comunicativo, e caracterizam a função fática da linguagem.
b) ao apelo à
atenção ou tentativa de persuasão dirigida ao decodificador da mensagem, e
caracterizam a função conativa ou apelativa da linguagem.
c) à emotividade
ou à expressividade do enunciador da mensagem, e caracterizam a função emotiva
ou expressiva da linguagem.
d) à conceituação,
à referência e à informação objetiva do elemento temático da mensagem, e
caracterizam a função referencial da linguagem.
e) a uma explicação, definição
e análise dos elementos do código da mensagem, e caracterizam a função
metalinguística da linguagem.
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[E]
[E]
É correta a
alternativa [E], pois a função apelativa ocorre em construções sintáticas
orientadas para o interlocutor diretamente interessado pelo conteúdo, como no
texto publicitário da imagem em que predomina o uso de verbos no imperativo
(“participe”, “crie”, “preencha”,”consulte”).
Resposta da questão 2:
[B]
[B]
É correta a opção [B], pois, ao narrar uma ação do cotidiano em
linguagem coloquial ( “tou podre”, “a gente vamos”), o autor demonstra
paralelamente a preocupação em elaborar um texto em que o ritmo, a sonoridade e
a escolha do léxico estão presentes. Essa preocupação com o fazer literário
configura a função poética da linguagem.
Resposta da questão 3:
[D]
[D]
A função metalinguística está presente em textos cujo foco é o próprio
código, ou seja, o conjunto de signos utilizado para transmissão e recepção da
mensagem. No poema de Nuno Júdice, o eu lírico debruça-se sobre a própria obra
para tecer considerações sobre o fazer artístico, o que lhe provoca conflitos
pela conotação que o termo “rapariga” pode adquirir em outros países lusófonos:
“Escrevo um poema sobre a rapariga”, “não posso escrever este/poema sobre essa
rapariga”, “e limitar-me a/escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma
rapariga se/pode sentar à mesa”. Assim, é correta a opção [D].
Resposta da questão 4:
[D]
[D]
É correta a opção [D], pois, metalinguisticamente, o texto convida a um
exercício de reflexão a respeito dos princípios que estruturam a forma e o
conteúdo de um livro, que só se completa no ato da leitura.
Resposta da questão 5:
[B]
[B]
É correta a
opção [B], pois a composição textual de qualquer estatuto ou documento oficial
deve privilegiar a função referencial da linguagem, buscando transmitir
informações objetivas e precisas, ou seja, sem dar margem à ambiguidade.
Resposta da questão 6:
[A]
[A]
No
anúncio publicitário, a imagem de uma turbina eólica associada à frase “O
Brasil do amanhã precisa de respostas sustentáveis” sugere a solução para o
problema energético através da substituição de fontes de combustíveis fósseis
por fontes naturais de energia, estabelecendo, assim, uma relação entre
linguagem verbal, e não verbal. Assim, é correta a opção [A].
Resposta da questão 7:
[D]
[D]
É correta a opção [D], pois o uso dos termos “pro” e “pra” em vez de
“por” e “para”, respectivamente, assim como a expressão “se liga aì”, conferem
ao texto a espontaneidade típica da linguagem coloquial.
Resposta da questão 8:
[B]
[B]
É correta a opção [B], pois a imagem de um congestionamento de trânsito
associada à frase do filósofo Parmênides, cuja teoria se baseava no conceito de
que toda forma de movimento era ilusória, ironiza a dificuldade de locomoção na
realidade cotidiana urbana.
Resposta da questão 9:
[D]
[D]
Trata-se de
um texto com a formatação de um classificado de jornal, mas com linguagem que
faz uso da função poética e emotiva, pois o eu lírico expressa também,
livremente e em 1ª pessoa, os seus sentimentos e emoções ( “vou pôr um anúncio
em negrito”, “Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina
para dar”). Assim, é correta a opção [D].
Resposta da questão 10:
[C]
[C]
Na função
metalinguística, o código reflete sobre o próprio código, como o que acontece
no poema “Para fazer um poema dadaísta“, de Tristan Tzara, em que o
poeta escreve sobre o próprio ato de escrever. Na tirinha, cujo código é
predominantemente visual, Drim Days, para delimitar as linhas horizontais no
desenho do segundo quadro, substitui as linhas retas, que são usadas no
primeiro e último quadros, por uma curva, sugerindo o abaulamento do plano por
causa do peso excessivo do gato.
Resposta da questão 11:
[B]
[B]
A função
emotiva da linguagem tem como objetivo transmitir sentimentos e emoções do
emissor, por isso é centrada na primeira pessoa tanto nas formas verbais (“esqueci”, “Estou”), quanto no pronome (“me”),
exprimindo forte carga subjetiva. Ou seja, a atitude do enunciador se sobrepõe
àquilo que está sendo dito, como se afirma em [B].
Resposta da questão 12:
[B]
[B]
É correta a
opção [B], pois a presença de linguagem com função conativa, expressa sobretudo
no imperativo dos termos verbais “fique” e “relacione”, indica que o texto tem
por objetivo orientar os vestibulandos a estudar atualidade.
Resposta da questão 13:
[B]
[B]
Metalinguagem é a propriedade que tem as diversas linguagens de se
debruçarem sobre si mesmas. Ao representar o pintor pintando-se a si próprio, o
quadro “A perspicácia”, de René Magritte, é exemplo de discurso
metalinguístico.
Resposta da questão 14:
[B]
[B]
A expressão
“O tal de Lácio” revela uso de linguagem coloquial para expressar com ironia
algo que a narradora conhecia apenas superficialmente.
Resposta da questão 15:
[C]
[C]
Quando a mensagem se centra nas opiniões, sentimentos e emoções do
emissor, destacado pelo emprego da 1ª pessoa do singular e formas verbais que
elaboram hipóteses subjetivas, manifesta-se a função emotiva da linguagem, como
se refere em [C].