sexta-feira, 16 de maio de 2014

Etapa - Funções de Linguagem

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
 


1. (G1 - cps 2014)  Nesse texto publicitário, predomina a função da linguagem
a) referencial, pois a pretensão é informar o leitor sobre a região do Pantanal.   
b) poética, pois se exige que a narrativa vencedora relate uma situação verídica.   
c) fática, pois a linguagem utilizada nas instruções é característica do público infantil.   
d) emotiva, pois se espera que a mensagem seja clara e não dê margem a subjetividades.   
e) apelativa, pois se busca interação com o leitor, como comprova o emprego de verbos no imperativo.   
  
2. (Enem 2013)  A diva

Vamos ao teatro, Maria José?
Quem me dera,
desmanchei em rosca quinze kilos de farinha,
tou podre. Outro dia a gente vamos.
Falou meio triste, culpada,
e um pouco alegre por recusar com orgulho.
TEATRO! Disse no espelho.
TEATRO! Mais alto, desgrenhada.
TEATRO! E os cacos voaram
sem nenhum aplauso.
Perfeita.

PRADO, A. Oráculos de maio. São Paulo: Siciliano, 1999.


Os diferentes gêneros textuais desempenham funções sociais diversas, reconhecidas pelo leitor com base em suas características específicas, bem como na situação comunicativa em que ele é produzido. Assim, o texto “A diva”
a) narra um fato real vivido por Maria José.   
b) surpreende o leitor pelo seu efeito poético.   
c) relata uma experiência teatral profissional.   
d) descreve uma ação típica de uma mulher sonhadora.   
e) defende um ponto de vista relativo ao exercício teatral.   
  
3. (Enem 2013)  Lusofonia

rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz.
Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada
no café, em frente da chávena de café, enquanto
alisa os cabelos com a mão. Mas não posso escrever este
poema sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra
rapariga não quer dizer o que ela diz em portugal. Então,
terei de escrever a mulher nova do café, a jovem do café,
a menina do café, para que a reputação da pobre rapariga
que alisa os cabelos com a mão, num café de lisboa, não
fique estragada para sempre quando este poema atravessar o
atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo
sem pensar em áfrica, porque aí lá terei
de escrever sobre a moça do café, para
evitar o tom demasiado continental da rapariga, que é
uma palavra que já me está a pôr com dores
de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu queria
era escrever um poema sobre a rapariga do
café. A solução, então, é mudar de café, e limitar-me a
escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se
pode sentar à mesa porque só servem café ao balcão.

JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008.

O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se pela
a) discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora no mundo contemporâneo.   
b) defesa do movimento artístico da pós-modernidade, típico do século XX.   
c) abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se volta para assuntos rotineiros.   
d) tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de construção da própria obra.   
e) valorização do efeito de estranhamento causado no público, o que faz a obra ser reconhecida.   
  
4. (Enem 2013) 

Os objetivos que motivam os seres humanos a estabelecer comunicação determinam, em uma situação de interlocução, o predomínio de uma ou de outra função de linguagem. Nesse texto, predomina a função que se caracteriza por
a) tentar persuadir o leitor acerca da necessidade de se tomarem certas medidas para a elaboração de um livro.   
b) enfatizar a percepção subjetiva do autor, que projeta para sua obra seus sonhos e histórias.   
c) apontar para o estabelecimento de interlocução de modo superficial e automático, entre o leitor e o livro.   
d) fazer um exercício de reflexão a respeito dos princípios que estruturam a forma e o conteúdo de um livro.   
e) retratar as etapas do processo de produção de um livro, as quais antecedem o contato entre leitor e obra.   
  
5. (Enem 2013)  Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. [...]
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]

BRASIL. Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990. “Estatuto da criança e do adolescente”. Disponível em: www.planalto.gov.br (fragmento).


Para cumprir sua função social, o Estatuto da criança e do adolescente apresenta características próprias desse gênero quanto ao uso da língua e quanto à composição textual. Entre essas características, destaca-se o emprego de
a) repetição vocabular para facilitar o entendimento.   
b) palavras e construções que evitem ambiguidade.   
c) expressões informais para apresentar os direitos.   
d) frases na ordem direta para apresentar as informações mais relevantes.   
e) exemplificações que auxiliem a compreensão dos conceitos formulados.   
  
6. (Insper 2013) 

No anúncio publicitário, a relação estabelecida entre texto verbal e não-verbal ocorre, respectivamente, por meio da associação entre
a) a apresentação da necessidade de buscar “respostas sustentáveis” e a referência à produção de energia eólica.   
b) a referência ao “Brasil do amanhã” e a representação de uma alternativa para a preservação da água.   
c) a alusão ao futuro próspero do Brasil e a imagem do mar com fartura de peixes.   
d) a referência às “respostas sustentáveis” e a sugestão de uma alternativa para impedir a pesca predatória.   
e) a referência ao “Brasil do amanhã” e a representação do país submerso no mar.   
  
7. (Enem 2013)  Até quando?

Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer
E muita greve, você pode, você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão
Virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus
Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!

GABRIEL, O PENSADOR. “Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo)”. Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto
a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.   
b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.   
c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.   
d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.   
e) originalidade, pela concisão da linguagem.   
  
8. (Enem 2013) 

Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemática contemporânea ao
a) criticar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quantidade de caminhões nas estradas.   
b) ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de veículos.   
c) expor a questão do movimento como um problema existente desde tempos antigos, conforme frase citada.   
d) restringir os problemas de tráfego a veículos particulares, defendendo, como solução, o transporte público.   
e) propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa 2reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente, pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, 1implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilacerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.

Clarice Lispector
(http://pensador.uol.com.br/frase. Acesso dia 30/05/2012, 17h03min)


9. (G1 - epcar (Cpcar) 2013)  Quanto à classificação do gênero textual e à função da linguagem predominante no texto, pode-se dizer que se trata de uma/um
a) carta com função da linguagem apelativa.   
b) anúncio com função da linguagem referencial.   
c) poema com função da linguagem poética.   
d) classificados com função da linguagem emotiva.   
  
10. (Insper 2012)  Para fazer um poema dadaísta

Pegue num jornal.
Pegue numa tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pretende dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Em seguida, recorte cuidadosamente as palavras que compõem o artigo e coloque-as num saco.
Agite suavemente.
Depois, retire os recortes uns a seguir aos outros.
Transcreva-os escrupulosamente pela ordem que eles saíram do saco.
O poema parecer-se-á consigo.
E você será um escritor infinitamente original, de uma encantadora sensibilidade, ainda que incompreendido pelas pessoas vulgares.

Tristan Tzara

A metalinguagem, presente no poema de Tristan Tzara, também é encontrada de modo mais evidente em:
a) Receita de Herói

Tome-se um homem feito de nada
Como nós em tamanho natural
Embeba-se-lhe a carne
Lentamente
De uma certeza aguda, irracional
Intensa como o ódio ou como a fome.
Depois perto do fim
Agite-se um pendão
E toque-se um clarim
Serve-se morto.

FERREIRA, Reinaldo. Receita de Herói. In: GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p.185.   
b)    
c)    
d)    
e)    
  
11. (Enem 2012)  Desabafo

Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.

CARNEIRO, J.E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento)

Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função de linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.    
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.   
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.   
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.   
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.   
  
12. (Unifesp 2012)  Todo estudante sabe que atualidade também é questão de vestibular. Para garantir um bom desempenho, fique atento a temas que se repetem durante alguns dias em jornais, sites ou canais de TV. Quando estiver se informando, relacione os acontecimentos aos conteúdos aprendidos em sala de aula. E cuidado especial com meio ambiente, sempre em alta nas provas.

(Veja, 18.05.2011.)

A intenção explícita do texto, considerada a interlocução nele definida, é
a) descrever que o próprio vestibular é um tema de atualidade.   
b) orientar os vestibulandos sobre como estudar atualidade.   
c) mostrar aos professores que a tv é importante para se ensinar atualidade.   
d) enfatizar as divergências entre informações da mídia e da escola.   
e) indicar aos estudantes que meio ambiente é um tema já desgastado.   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
 


13. (Uerj 2012)  Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral.
O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:
a) destaca a qualidade do traço artístico   
b) mostra o pintor no momento da criação   
c) implica a valorização da arte tradicional   
d) indica a necessidade de inspiração concreta   

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Texto I

Língua portuguesa
Olavo Bilac

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela (...)

Observação: Última flor do Lácio = Lácio é uma região na Itália central onde se falava latim. Muitas línguas derivam do latim, como o francês, o espanhol e o italiano; a última delas foi a língua portuguesa, conforme diz o poema, que também a caracteriza como inculta, ou seja, não lapidada, em comparação às outras também formadas a partir do latim.

Vocabulário
ganga = matéria inútil que se separa dos minerais
vela = permanece de vigia

(Olavo Bilac. Tarde. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Adaptado)

Texto II

[…] Fiquei pensando: “Mas o poeta disse sepultura?! O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem, disso eu entendia!”, repensei baixando o olhar para a terra. Se eu escrevia (e já escrevia) pequenos contos nessa língua, quer dizer que era a sepultura que esperava por esses meus escritos? Fui falar com meu pai. […] Olha aí, pai, o poeta escreveu com todas as letras, nossa língua é sepultura mesmo, tudo o que a gente fizer vai pra debaixo da terra, desaparece!
Calmamente ele pousou o cigarro no cinzeiro ao lado. Pegou os óculos. O soneto é muito bonito, disse-me encarando com severidade. Feio é isso, filha, isso de querer renegar a própria língua. Se você chegar a escrever bem, não precisa ser em italiano ou espanhol ou alemão, você ficará na nossa língua mesmo, está me compreendendo?

(Lygia Fagundes Telles. Durante aquele estranho chá: perdidos e achados. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. p. 109-111. Adaptado)


14. (G1 - ifsp 2012)  No trecho – “O tal de Lácio eu não sabia onde ficava, mas de sepultura eu entendia bem”,... – a expressão “O tal de Lácio” revela um uso de linguagem apropriado
a) às situações de emprego da norma-padrão.   
b) às situações de fala, em conversas.   
c) à manifestação de respeito pelo local indicado.   
d) aos autores de literatura clássica.   
e) a um discurso em situação de extrema formalidade.    

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Seria o fogo em minha casa? Correriam risco de arder todos os meus manuscritos, toda a expressão de toda a minha vida? Sempre que esta ideia, antigamente, simplesmente me ocorrera, um pavor enorme me fazia estarrecer. E agora reparei de repente, não sei já se com pasmo ou sem pasmo, não sei dizer se com pavor ou não, que me não importaria que ardessem. Que fonte – que fonte secreta mas tão minha – se me havia secado na alma?

Fernando Pessoa: Barão de Teive: a educação do insólito.


15. (G1 - ifce 2012)  As interrogações como autoquestionamento e o emprego da primeira pessoa do singular, de verbos no futuro do pretérito, elaborando hipóteses, são marcas textuais referentes
a) a uma busca de testar a eficiência do canal de comunicação, medindo o nível do contato no ambiente comunicativo, e caracterizam a função fática da linguagem.   
b) ao apelo à atenção ou tentativa de persuasão dirigida ao decodificador da mensagem, e caracterizam a função conativa ou apelativa da linguagem.   
c) à emotividade ou à expressividade do enunciador da mensagem, e caracterizam a função emotiva ou expressiva da linguagem.   
d) à conceituação, à referência e à informação objetiva do elemento temático da mensagem, e caracterizam a função referencial da linguagem.   
e) a uma explicação, definição e análise dos elementos do código da mensagem, e caracterizam a função metalinguística da linguagem.   
 
Gabarito:  

Resposta da questão 1:
 [E]

É correta a alternativa [E], pois a função apelativa ocorre em construções sintáticas orientadas para o interlocutor diretamente interessado pelo conteúdo, como no texto publicitário da imagem em que predomina o uso de verbos no imperativo (“participe”, “crie”, “preencha”,”consulte”).  

Resposta da questão 2:
 [B]

É correta a opção [B], pois, ao narrar uma ação do cotidiano em linguagem coloquial ( “tou podre”, “a gente vamos”), o autor demonstra paralelamente a preocupação em elaborar um texto em que o ritmo, a sonoridade e a escolha do léxico estão presentes. Essa preocupação com o fazer literário configura a função poética da linguagem.   

Resposta da questão 3:
 [D]

A função metalinguística está presente em textos cujo foco é o próprio código, ou seja, o conjunto de signos utilizado para transmissão e recepção da mensagem. No poema de Nuno Júdice, o eu lírico debruça-se sobre a própria obra para tecer considerações sobre o fazer artístico, o que lhe provoca conflitos pela conotação que o termo “rapariga” pode adquirir em outros países lusófonos: “Escrevo um poema sobre a rapariga”, “não posso escrever este/poema sobre essa rapariga”, “e limitar-me a/escrever um poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se/pode sentar à mesa”. Assim, é correta a opção [D].  

Resposta da questão 4:
 [D]

É correta a opção [D], pois, metalinguisticamente, o texto convida a um exercício de reflexão a respeito dos princípios que estruturam a forma e o conteúdo de um livro, que só se completa no ato da leitura.   

Resposta da questão 5:
 [B]

É correta a opção [B], pois a composição textual de qualquer estatuto ou documento oficial deve privilegiar a função referencial da linguagem, buscando transmitir informações objetivas e precisas, ou seja, sem dar margem à ambiguidade.   

Resposta da questão 6:
 [A]

No anúncio publicitário, a imagem de uma turbina eólica associada à frase “O Brasil do amanhã precisa de respostas sustentáveis” sugere a solução para o problema energético através da substituição de fontes de combustíveis fósseis por fontes naturais de energia, estabelecendo, assim, uma relação entre linguagem verbal, e não verbal. Assim, é correta a opção [A].  

Resposta da questão 7:
 [D]

É correta a opção [D], pois o uso dos termos “pro” e “pra” em vez de “por” e “para”, respectivamente, assim como a expressão “se liga aì”, conferem ao texto a espontaneidade típica da linguagem coloquial.   

Resposta da questão 8:
 [B]

É correta a opção [B], pois a imagem de um congestionamento de trânsito associada à frase do filósofo Parmênides, cuja teoria se baseava no conceito de que toda forma de movimento era ilusória, ironiza a dificuldade de locomoção na realidade cotidiana urbana.  

Resposta da questão 9:
 [D]

Trata-se de um texto com a formatação de um classificado de jornal, mas com linguagem que faz uso da função poética e emotiva, pois o eu lírico expressa também, livremente e em 1ª pessoa, os seus sentimentos e emoções ( “vou pôr um anúncio em negrito”, “Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar”). Assim, é correta a opção [D].  

Resposta da questão 10:
 [C]

Na função metalinguística, o código reflete sobre o próprio código, como o que acontece no poema “Para fazer um poema dadaísta“, de Tristan Tzara, em que o poeta escreve sobre o próprio ato de escrever. Na tirinha, cujo código é predominantemente visual, Drim Days, para delimitar as linhas horizontais no desenho do segundo quadro, substitui as linhas retas, que são usadas no primeiro e último quadros, por uma curva, sugerindo o abaulamento do plano por causa do peso excessivo do gato.  

Resposta da questão 11:
 [B]

A função emotiva da linguagem tem como objetivo transmitir sentimentos e emoções do emissor, por isso é centrada na primeira pessoa tanto nas formas verbais (“esqueci”, “Estou”), quanto no pronome (“me”), exprimindo forte carga subjetiva. Ou seja, a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito, como se afirma em [B].   

Resposta da questão 12:
 [B]

É correta a opção [B], pois a presença de linguagem com função conativa, expressa sobretudo no imperativo dos termos verbais “fique” e “relacione”, indica que o texto tem por objetivo orientar os vestibulandos a estudar atualidade.  

Resposta da questão 13:
 [B]

Metalinguagem é a propriedade que tem as diversas linguagens de se debruçarem sobre si mesmas. Ao representar o pintor pintando-se a si próprio, o quadro “A perspicácia”, de René Magritte, é exemplo de discurso metalinguístico.  

Resposta da questão 14:
 [B]

A expressão “O tal de Lácio” revela uso de linguagem coloquial para expressar com ironia algo que a narradora conhecia apenas superficialmente.  

Resposta da questão 15:
 [C]

Quando a mensagem se centra nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, destacado pelo emprego da 1ª pessoa do singular e formas verbais que elaboram hipóteses subjetivas, manifesta-se a função emotiva da linguagem, como se refere em [C].